quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O meu primeiro grande amor…

Conhecemo-nos no tempo de faculdade, desde o inicio que nos tornamos grandes amigos, com a tempo ultrapassamos a barreira da amizade e tornou-se em algo mais forte, já não conseguíamos viver longe um do outro, o sentimento de paixão e amor era recíproco, a mulher da minha vida, e um ano depois de nos conhecemos oficializamos a nossa relação. Pouco tempo depois decidimos viver juntos aqui neste apartamento onde ainda moro.
Foram sete anos maravilhosos de vida em comum, como todos os casais tivemos os nossos momentos de paixão e as nossas discussões, tanto os meus papás como os papás dela queriam que nos casássemos como manda a tradição, preferimos não o fazer.
A Shirley teve o prazer de ser apresentada a esta mulher magnífica que fez parte da minha vida, tão magnífica que compreendeu esta minha vontade de ser actor, para ela era a minha maneira de aliviar o stress e fugir do mundo real, quanto a mim não sei…
A nossa relação começou a esfriar, não houve nenhum culpado para isto acontecer, ambos erramos. Eu tinha acabado de montar o meu consultório, poucos clientes, muitas dores de cabeça e pouco tempo para o nosso amor. Ela também andava muito ocupada, tinha pouco tempo para mim, projectos e mais projectos, viagens e mais viagens, quase só nos víamos ao fim de semana. A nossa relação chegou ao fim quando ela recebeu um convite para poder desenvolver um grande projecto, o sonho da vida dela, mas para isso teria de ir viver para os estados unidos e aceitou sem pensar duas vezes, nesta fase já não havia relação, só pensávamos na carreira.
Despedimo-nos um do outro em Paris cidade do amor, uma noite de amor e paixão, uma das melhores noites da minha vida. No dia da partida dela para os estados unidos, fui ter com ela ao aeroporto e lá fizemos a promessa que a partir daquele dia cada um seguia a sua vida, já não éramos um casal, estávamos divorciados sem nunca ternos casados. No inicio ainda nos falávamos, mas com o tempo fomos perdendo contacto e neste momento não sei nada dela, como se diz “quem não é visto não é lembrado”.
E já lá vão dois anos desde que nos despedimos, sinceramente não sinto falta dela, nunca mais tive nenhuma relação seria, apenas encontros ocasionais onde o importante era ir para a cama. Nesta fase da minha vida sinto-me livre, não tenho ninguém para dar explicações, apanho as bebedeiras que quero e dou as quecas que me apetece…

2 comentários:

O Empresário disse...

Precisas é duma boa febra de vez em quando, Dentista!! Quando quiseres, fala comigo que eu arranjo-te algo comestível...

Anónimo disse...

Ok, por agora uma queca e muitos copos parecem ser um bom objectivo de vida, mas um dia vais acordar e sentir que precisas de algo...diferente, ou de algo...mais...